Para Caiado, a proposta precisa ser melhor analisada e principalmente discutida com a população, através de audiência pública. “É necessário uma maior e melhor análise sobre os terrenos que o Município pretende vender na cidade. Alguns estão localizados em áreas “non edificanti”, destinados à implantação de escolas e serviços públicos”, destaca Caiado.
Na Barra da Tijuca estão localizados sete dos terrenos que a Prefeitura pretende vender. Dois estão situados na Av. das Américas, um deles, no Condomínio Jardim Barra da Tijuca, está destinado à construção de escola. Já o outro, dentro do Novo Leblon, é uma área “non edificanti”. Quatro estão localizados na Av. Carlos Prestes e um, na Rua Rino Levi.
No Recreio dos Bandeirantes são três áreas. Dois ficam no final da Av. das Américas, um deles, com destinação para a construção de escola. O outro está situado na Estrada do Pontal.
Segundo o vereador, é preciso um estudo detalhado da necessidade de venda desses terrenos. Outra preocupação é referente aos sérios prejuízos aos moradores dos bairros afetados, tendo em vista o adensamento desnecessário; impactos no trânsito e nas redes de saneamento, trazendo piora na qualidade de vida das pessoas e prejuízos futuros quanto à implantação de escolas e outros equipamentos. “Acredito que o Poder Executivo deve prestar maiores esclarecimentos à Câmara Municipal e à sociedade, antes da tramitação deste Projeto de Lei Complementar, face à sua complexidade e às inúmeras dúvidas existentes", ressalta o vereador.
Em atendimento à solicitação de Caiado, o projeto foi retirado de tramitação na Câmara de Vereadores, uma semana depois.
O Vereador Carlo Caiado esteve no local e identificou o erro, cobrando uma resposta imediata da Prefeitura. Duas semanas depois, a obra foi refeita. Com o novo traçado, a via voltou a ter o seu fluxo normal.
Antes da mudança, cada condomínio estipulava onde seriam os pontos de embarque e desembarque, o que ajudava na organização, evitando grande aglomeração de passageiros. Após as mudanças impostas pela Prefeitura, centralizando os pontos de ônibus, tem sido comum relatos de aumento de assaltos nesses locais, devido à grande aglomeração em horário de pico.
Atento a esse problema, Caiado enviou ofício às autoridades cobrando reforço de policiamento nos locais.
Desde o início do ano Caiado tem alertado as autoridades sobre a falta de policiamento na região e o crescimento de ocorrências criminais em diversas ruas destes bairros. Durante uma reunião do Conselho de Segurança Pública da Barra da Tijuca e Recreio, com a presença do Secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, ficou acertado que a região receberia um reforço, no entanto, a quantidade de policiais ainda é insuficiente para atender aos bairros.
O pedido para aumento no efetivo da Polícia Militar na região, foi reforçado por Caiado no final do ano passado, através de um ofício enviado ao Secretário de Segurança. “Os dados divulgados pelo Instituto deixam claro o crescimento vertiginoso de crimes. Acredito que esses dados sejam ainda maiores, tendo em vista que em muitas situações, como assaltos a pedestres, a vítima dificilmente vai à delegacia registrar a ocorrência”, destaca Caiado.
Há anos Caiado busca junto à Prefeitura uma regulamentação para o transporte lagunar, inclusive é autor de um projeto de lei em tramitação na Câmara de Vereadores, que trata desse modal. Hoje, essa modalidade só atende aos moradores e frequentadores das ilhas da Gigóia e Primeira.
Caiado participou, através de sua assessoria, do Grupo de Estudo para o Transporte Lagunar na região, onde uma empresa interessada em explorar o serviço, atrelando ao bilhete único carioca, apresentou um estudo de possíveis traçados, que se aprovado, terá linhas expressas e paradoras, ligando os condomínios da região até a estação do Metrô no Jardim Oceânico. As obras para despoluição do complexo lagunar da Barra da Tijuca já foram licitadas esse mês e as obras estão previstas para começar em poucos meses.
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