O vereador Carlo Caiado encaminhou um ofício ao Ministério Público solicitando ao órgão investigar o motivo que tem levado as empresas que prestam serviço à Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do programa Ônibus da Liberdade, a colocar seus funcionários em aviso prévio e, desta forma, ameaçar a continuidade do programa.
Caiado é defensor do transporte escolar que há 15 anos vem ajudando a combater à evasão escolar na Zona Oeste. A atual gestão da Prefeitura não vem pagando os salários dos funcionários que estão há quatro meses sem receber, com as empresas prestadoras dos serviços dando início às demissões em massa de motoristas e monitores escolares, colocando em risco a permanência do Ônibus da Liberdade para o ano letivo de 2021. No início do mês, houve uma manifestação de funcionários, que já estavam em aviso prévio, na porta da Prefeitura em prol do programa que hoje beneficia mais de 60 mil alunos.
Programa que atende mais de 60 mil alunos pode não continuar em 2021
Caiado solicita Audiência Pública para debater o tema na Câmara do Rio
Em outro ofício encaminhado pelo parlamentar, desta vez à Câmara de Vereadores, Carlo Caiado solicita que a Casa promova uma Audiência Pública, mesmo que virtual em razão dos desdobramentos que a cidade do Rio e a sociedade estão passando em virtude da Pandemia de Covid-19, para debater o grave problema que ocorre hoje no programa Ônibus da Liberdade.
Caiado destaca a importância do programa para o município, relembrando que, mesmo com as aulas suspensas no início de março devido à Pandemia do Covid-19, o transporte teve papel importante no combate ao Covid-19, já que serviu de locomoção para mais de 4 mil servidores das secretarias municipais de Saúde, Assistência Social e Direitos, Educação e, também, da Guarda Municipal para seus respectivos postos de trabalho e volta para seus lares.
“O Ônibus da Liberdade tem papel fundamental no combate à invasão escolar na Zona Oeste. Atende mais de 60 mil alunos que não podemos deixá-los sem acesso às escolas do município. Outros 600 funcionários dependem deste programa para levar o sustento para suas casas.”, afirma o vereador.
