Desde 2012, sem o Autódromo Nelson Piquet, quando o equipamento de Jacarepaguá foi demolido para dar lugar ao Parque Olímpico, a Cidade do Rio de Janeiro pode ter de volta o seu autódromo. O Prefeito do Rio, Marcelo Crivella, assinou nesta quarta-feira, 08/03, o PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), que é o chamamento público para a elaboração do estudo técnico e de viabilidade para a construção do novo autódromo da cidade, em Deodoro, com RECURSOS PRIVADOS.
A agenda foi uma solicitação da Frente Parlamentar em Defesa do Novo Autódromo do Rio, da Câmara de Vereadores, presidida pelo Vereador Carlo Caiado (DEM) e do Movimento Pró-Autódromo – que reúne mais de 50 entidades ligadas ao automobilismo, representando um universo de mais de 280 mil associados -, que vêm buscando junto às esferas governamentais o cumprimento do convênio assinado entre o Governo Federal, a Prefeitura do Rio e a Confederação Brasileira de Automobilismo, de se construir em outro ponto da cidade um equipamento bem mais moderno.
Mais de 150 pessoas, entre autoridades e entidades representativas da área de automobilismo, estiveram presentes ao evento. Em seu discurso, o Vereador Carlo Caiado ressaltou a importância do equipamento para a cidade. “A construção desse equipamento significa dentre muitos aspectos, o impulsionamento da economia, gerado pelos grandes eventos; a fomentação do turismo, bem como a geração de empregos e o aumento da arrecadação de tributos, digo em especial o ISS, que obrigatoriamente deve ser destinado 25% para educação e 15 % para a saúde”, destacou Caiado.
O prefeito Marcelo Crivella, após a assinatura do PMI, fez questão de cumprimentar o Vereador Carlo Caiado, presidente da Frente Parlamentar Em Defesa do Autódromo, elogiando-o pela atuação nesse processo.
O Rio ficou sem autódromo desde 2012, quando o Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, foi demolido para dar lugar ao Parque Olímpico. Entre 1978 e 89 o Autódromo de Jacarepaguá, foi palco de dez corridas da Fórmula 1.