EMENTA:
DÁ O NOME DE JORNALISTA JORGE BASTOS MORENO (1954 – 2017) A UM EQUIPAMENTO PÚBLICO DO MUNICÍPIO. |
Autor(es): VEREADOR CARLO CAIADO, VEREADOR CESAR MAIA
A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
D E C R E T A :
Art. 1º Dá o nome de Jornalista Jorge Bastos Moreno (1954 – 2017), a um equipamento público do Município.
Art. 2º Para o fiel cumprimento desta Lei, o Poder Executivo adotará as medidas administrativas necessárias, observados os ditames da Lei n.º 20, de 3 de outubro de 1977.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Plenário Teotônio Villela, 14 de junho de 2017.
Vereador CARLO CAIADO
1° Secretário
Vereador CESAR MAIA
JUSTIFICATIVA
A presente proposta que apresento a meus pares visa homenagear o jornalista Jorge Bastos Moreno, falecido no Rio de Janeiro no último dia 14 de junho.
Jorge Bastos Moreno nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em 23 de abril de 1954. Foi jornalista e colunista do jornal O Globo, onde escrevia semanalmente sobre política, e dono do Blog do Moreno, onde também trata de política num estilo “mais informal”, com informações dos bastidores do Poder em Brasília.
O primeiro grande furo de reportagem de Moreno foi no “Jornal de Brasília”: a nomeação do general João Figueiredo como sucessor do general Ernesto Geisel.
Durante o impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992, quando a própria CPI do PC Farias procurava uma prova cabal que ligasse o presidente aos cheques de “fantasmas” que vinham do esquema PC, foi Moreno que revelou que um Fiat Elba de propriedade do presidente tinha sido comprado pelo “fantasma” José Carlos Bonfim. Uma informação que ainda não era do conhecimento nem do relator da CPI, deputado Benito Gama, nem de seu presidente Amir Lando. A manchete de “O Globo” selava o destino do presidente.
Moreno venceu o Prêmio Esso de Informação Econômica de 1999 com a notícia da queda do então presidente do Banco Central Gustavo Franco e a consequente desvalorização do real. O prêmio é um dos mais importantes no jornalismo brasileiro.
No fim da década de 1990, estreou sua coluna de sábado no jornal. Publicada até o último sábado (10), o espaço passou há alguns anos a ter o nome do próprio Moreno.
Lecionava na Universidade Paulista (UNIP) de Brasília e era um apaixonado por todas as plataformas de notícia, e a todo instante, procurava abastecer também o Blog do Moreno.
Desde 10 de março deste ano comandava o talk show “Moreno no Rádio”, na CBN, às sextas-feiras à tarde, era também o âncora do programa “Preto no Branco”, do Canal Brasil e fazia imenso sucesso com suas participações frequentes no canal de TV a cabo Globo News.
Jorge Bastos Moreno morreu no início da madrugada desta quarta, dia 14 de junho, aos 63 anos, de edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares.
Legislação Citada
LEI Nº 20, DE 3 DE OUTUBRO DE 1977
Dispõe sobre a aposição de placas explicativas nos logradouros públicos.
(…)
Atalho para outros documentos
Informações Básicas
Código |
20170300279 |
Autor |
VEREADOR CARLO CAIADO, VEREADOR CESAR MAIA |
Protocolo |
000764 |
Mensagem |
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Regime de Tramitação |
Ordinária |
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Projeto |
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Datas:
Entrada |
14/06/2017 |
Despacho |
14/06/2017 |
Publicação |
26/06/2017 |
Republicação |
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Outras Informações:
Pág. do DCM da Publicação |
98 |
Pág. do DCM da Republicação |
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Tipo de Quorum |
MS |
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Arquivado |
Não |
Motivo da Republicação |
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Pendências? |
Não |
Observações: